André Filipe Nunes Marques nasceu a vinte e sete de fevereiro de mil novecentos e oitenta e seis, na modesta cidade de Santiago do Cacém, situada em absoluto litoral alentejano. Entre dois mil e dez e dois mil e onze colaborou para o jornal digital Diário do Distrito, produziu artigos para o quinzenal Alcaxete, e ainda passou pelo Jornal do Barreiro, Diário da Região e Minas de Ideias, Brasil. Considera-se um caçador de sonhos. Formado em Comunicação, Marketing, Publicidade e Relações Públicas, em Dois Mil e Doze fez parte da estação de rádio PopularFM, situada em Pinhal Novo. Ao longo de três meses de estágio proporcionou entrevistas, guiões para eventos e contactos publicitários.
Por exigência da determinação que o une à poesia, os seus poemas encontram-se expostos em várias antologias, designadamente na Antologia Poesia e Prosa com o carimbo Lua de Marfim Editora, e na Primeira Antologia Amantes da Poesia e Universus da Poesia, ambas com a marca Universus Editora. Atualmente reside na localidade de Pinhal Novo, concelho de Palmela, local que o mantém, mesmo longe, ligado ao quente Alentejo que o viu despoletar para o mundo.
Obra literária
“Nem todos os amores crescem”
Há histórias de amor que não acabam bem.
Beatriz e Rafael Medeiros estão casados há mais de uma vida. Entrelaçados desde sempre, desfilam o ódio e o interesse que os une. Em cativeiro numa mansão constituída de todas as infidelidades insinuantes e ensurdecedoras, caracterizam a aplaudida dignidade.
Viver é dividir paredes com os outros. André Marques e Bruno formam um casal unido pelo afeto, ou por algo do género. Uma relação cedida pela ausência num tempo em que tudo cheirava a amor e princípios. Um amor que esconde uma decisão precipitada, que vale por uma vida, ou duas.
Uma morte próxima da verdade. Um amor que tinha tudo para desabrochar e quebrar todas as desigualdades sociais. Um casamento comercial, repreendido pela sorte, transformado em luxo aparente. Uma mulher suplantada pelo passado, criada pecadora, culpada de tudo e quase nada.
O dinheiro, associado ao prazer, conduz à inevitável loucura, ao desespero, e a uma luta desenfreada pela sobrevivência. Vidas bêbedas, desalinhadas, que se assemelham a um mar enfurecido.
Lisboa, Sintra, Palmela, Porto e Itália criam a ponte para histórias de vida actuais que pintam sem dó nem falsos reflexos uma tela de sentimentos imaculados, ou quase.
Nota de autor
O livro dos afetos. Frases, pensamentos controversos, destinos únicos, sentimentos palpáveis, reais. Uma obra com pessoas dentro, várias. Uma obra que conta a vida tal como ela é; sem falsos inconscientes, a realidade nua e crua. Porque nem todos os amores crescem; os que ficam pelo caminho, os que se ajustam, e os que simplesmente parecem subsistir.
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