Poesia
Lagoa de Óbidos
Era ali, junto ao Mar, junto à Lagoa,
Que todos os dias marcavam encontro
Era ali que me perdia a tudo contemplar
Não sei se o Mar beijava a Lagoa
Se a Lagoa abraçava o Mar…
Nunca entre eles houve um desencontro!
Nadavam, ondulavam, em bebedeiras de azul
Era infinita a beleza desta sublime natureza,
Mais adiante onde se forma um Paúl
Nem os flamingos perdem a delicadeza.
Entre o vasto ecossistema de fauna e flora
Em tons de azul por mar e céu afora
Ninguém ficava indiferente a esta aliança
Pois em todos os amanheceres ensaiavam uma nova dança!
A Lagoa era a de Óbidos
O Mar era o da Foz
Tinham os pôr-do Sol mais tórridos
Na areia contemplados por nós!
Cristina de Jesus
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