Música

Zé Manel – Da “expectativa” à “realidade”

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Zé Manel faz parte da cultura pop portuguesa. Era adolescente quando, com a banda Fingertips, conheceu o estrelato nacional. Músicas como “Melancholic Ballad” e “Picture Of My Own” fazem parte da cultura musical. Zé Manel iniciou a sua carreira em 2003, com apenas 14 anos de idade. Com um talento incomum para cantar e escrever canções, o seu timbre desde cedo deu que falar. Com os Fingertips e, mais tarde com Darko, percorreu os melhores palcos de Portugal e marcou durante muitas semanas presença nos tops de vendas, de airplay nas maiores rádios e nos melhores canais de televisão. Aos 30 anos de idade, edita o seu primeiro disco em português e em nome próprio. A composição e a escrita a seu cargo, Zé Manel apresenta um disco conceptual e claramente o seu disco mais pessoal. O primeiro single, foi “Janeiro” sendo o segundo a ser lançado “Agosto”, da autoria da Luísa Sobral.

No final de outubro, quando o país estava prestes a voltar a fechar-se, o músico natural de Viseu lançou “Expectativa”, o seu nono álbum. A ideia inicial, antes da pandemia, era fazer dois EP’s. Depois, veio a quarentena e Zé Manel começou a “compor desenfreadamente”. Resultado? Material para dois álbuns “Expectativa / Realidade”.

De “Expectativa”, já foram editados os singles “Pessoas Reais” e “Pressa”. Os dois tão diferentes como iguais. Zé Manel, explica-nos que em Pessoas Reais o imperativo foi demonstrar que “as pessoas precisam de ser educadas, amadas, inspiradas que existem todas as ferramentas para sobreviver e fazer face ao que não se percebe, com amor, tolerância e respeito”. Em Pressa fica marcado como a primeira experiência com o angolano Beatoven. Zé Manel diz que se apaixonou e descobriu uma vertente musical que desconhecia e uma identidade nova.

O artista limita-se a fazer aquilo que gosta e em que acredita, da melhor forma que sabe. Tenta fazer discos que ele próprio compraria e que o emociona de alguma forma. Assume-se seguro daquilo que quer para a sua vida e da sua missão, que vai além de simplesmente ‘dar música’.

Paulo Perdiz

MDC Media Group

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