<\/a>\n\t\t\t<\/div><\/figure>\n\t\t<\/div>\n\nRA: \u00c9 dif\u00edcil captar\/obter uma boa fotografia?<\/strong>
\nFF:<\/strong> <\/span>Bem, se \u00e9 dif\u00edcil\u2026 \u00c9 f\u00e1cil criar a ideia certa, mas da\u00ed coloc\u00e1-la em pr\u00e1tica vai uma grande dist\u00e2ncia. Nem sempre o resultado final \u00e9 o desejado, por diversas raz\u00f5es e fatores.<\/p>\nRA: Uma boa fotografia interpela? <\/strong>
\nFF:<\/strong> <\/span>Sim, uma fotografia interpela, apesar de n\u00e3o ser por vezes esse o seu objetivo.<\/p>\nRA: A fotografia tem g\u00e9nero? Podemos falar de igualdade de g\u00e9nero quando fotografamos a realidade quotidiana. Ou h\u00e1 algo transformador no olhar do fot\u00f3grafo quando atr\u00e1s da objetiva est\u00e1 uma mulher ou um homem?<\/strong>
\nFF:<\/strong><\/span> Penso que n\u00e3o. No que diz respeito ao modo como se fotografa, penso que cada um tem os seus gostos e sensibilidade independentemente de ser homem ou mulher.<\/p>\nRA: A fotografia faz sonhar\u2026 \u00c9 um instante irrepet\u00edvel? <\/strong>
\nFF:<\/strong> <\/span>Claro que sim, \u00e9 um desafio transformar um ambiente e criar sensa\u00e7\u00f5es a quem as v\u00ea.<\/p>\nRA: Ao percorrer as ruas para fotografar a vida quotidiana em espa\u00e7os p\u00fablicos, na chamada fotografia de rua, em que medida essa fotografia \u00e9 uma invas\u00e3o da privacidade das pessoas an\u00f3nimas. <\/strong>
\nFF:<\/strong> <\/span>\u00c9, sem d\u00favida, uma invas\u00e3o da privacidade das pessoas quando elas n\u00e3o autorizam a sua publica\u00e7\u00e3o.<\/p>\nRA: A fotografia \u00e9 uma esp\u00e9cie de solid\u00e3o\u2026 Ou pelo contr\u00e1rio a fotografia pretende evidenciar o desconhecido aos olhos dos cidad\u00e3os comuns.<\/strong>
\nFF:<\/strong><\/span> Sendo a fotografia uma das formas de comunica\u00e7\u00e3o, o seu papel como interveniente na sociedade \u00e9 inquestion\u00e1vel, apesar de o modo e o momento em que ela \u00e9 captada ser de alguma forma um ato de solid\u00e3o.<\/p>\nCarlos Cruchinho<\/strong><\/p>\nFotografia \u00a9 Friz fritz<\/em><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Nasceu na vila de Sendim, no concelho de Tabua\u00e7o em 1983. Em 1992 foi viver para Viseu, onde fez o seu percurso acad\u00e9mico. A fotografia apareceu na sua vida em 2012, primeiro como curiosidade e aos poucos o interesse foi aumentando ao ver trabalhos de grandes amigos e conhecidos na arte. Esse interesse fez com …<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":23447,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[8,36,53],"tags":[1173,814,150,1232],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/revistamar.com\/wp-content\/uploads\/2020\/02\/1-1.jpg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/23446"}],"collection":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=23446"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/23446\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/23447"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=23446"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=23446"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=23446"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}