{"id":26538,"date":"2021-06-09T15:46:42","date_gmt":"2021-06-09T19:46:42","guid":{"rendered":"https:\/\/revistamar.com\/?p=26538"},"modified":"2022-06-21T08:45:24","modified_gmt":"2022-06-21T12:45:24","slug":"carta-a-comunidade-portuguesa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistamar.com\/mundo\/portugal\/carta-a-comunidade-portuguesa\/","title":{"rendered":"Carta \u00e0 comunidade portuguesa"},"content":{"rendered":"
\"Revista
Cr\u00e9ditos: Carlos Monteiro<\/figcaption><\/figure>\n

 <\/p>\n

A minha experi\u00eancia com a comunidade portuguesa foi uma aventura acad\u00e9mica e pessoal. Al\u00e9m de estar dois anos e meio a completar a minha pesquisa de doutoramento na comunidade, fui tamb\u00e9m m\u00e3e pela primeira vez, durante esse tempo. N\u00e3o foi f\u00e1cil, mas as li\u00e7\u00f5es e hist\u00f3rias que ouvi e vi com os meus pr\u00f3prios olhos foram inesquec\u00edveis. Durante o tempo da minha pesquisa, fiquei mais e mais envolvida na comunidade, acabando por aceitar integrar a dire\u00e7\u00e3o da FPCBP<\/a> desde 2017, onde ainda estou. Tenho orgulho em dizer que ningu\u00e9m, dos membros da comunidade a quem pedi um tempo para uma entrevista, me disse n\u00e3o. Demorou-me quase um ano e meio para analisar jornais, fotos que eu tirei e outro tipo de pe\u00e7as ou mat\u00e9ria de investiga\u00e7\u00e3o oferecidas pelos membros da comunidade, incluindo livros, medalhas e fotografias. Refiro este facto para sublinhar o apoio de todos os membros a quem pedi uma entrevista ou um tempo para conversar.<\/strong><\/p>\n

Das coisas mais memor\u00e1veis que guardarei para sempre deste per\u00edodo de trabalho acad\u00e9mico saliento, sem d\u00favida, as pessoas que conheci nesta nossa rica comunidade portuguesa. Tive o privil\u00e9gio de conhecer muitos volunt\u00e1rios, alguns que infelizmente j\u00e1 n\u00e3o est\u00e3o connosco neste lado do mundo. Tal como o Sr. Tony De Sousa do PCCM, a primeira casa que eu visitei e entrevistei durante a minha pesquisa. Tive o privil\u00e9gio de conhecer n\u00e3o s\u00f3 a casa, mas as pessoas que dedicam tanto tempo, amor, e carinho \u00e0quele estabelecimento. O Tony convidou-me para jantar l\u00e1 e para conhecer a casa. Fui numa sexta-feira, no fim de ver\u00e3o de 2016, e tive o privil\u00e9gio de conhecer o Sr. Tony, a sua fam\u00edlia incluindo a linda esposa, filha, e neta, e tamb\u00e9m outros membros do clube e da dire\u00e7\u00e3o. Fiquei realmente impressionada com a hospitalidade do PCCM. De tal modo que, quando sai de l\u00e1, senti uma felicidade enorme. Foi o princ\u00edpio de uma grande aventura de visitas a mais casas, organiza\u00e7\u00f5es e associa\u00e7\u00f5es que convidaram, alimentaram, e abriram os bra\u00e7os a uma investigadora de doutoramento que n\u00e3o conheciam. N\u00e3o me esque\u00e7o do orgulho nas caras de todos os membros nas v\u00e1rias casas, associa\u00e7\u00f5es, e organiza\u00e7\u00f5es a mostrarem e falarem das tradi\u00e7\u00f5es, ideias do futuro, planos para fazer mais e melhor, e do seu amor \u00e0 cultura portuguesa. N\u00e3o tenho espa\u00e7o para escrever tudo aqui, mas aprendi com todos os membros da comunidade e lembro-me de muitas coisas. E, acreditem, estas s\u00e3o lembran\u00e7as que eu nunca vou esquecer!
\nA nossa comunidade portuguesa \u00e9 diversa, trabalhadora e forte. Quero acabar com uma nota para os seus membros – nunca duvidem da sua contribui\u00e7\u00e3o not\u00e1vel, do valor do que fazem quando d\u00e3o o seu tempo, o seu amor, e a sua paix\u00e3o a um projeto. Os seus sacrif\u00edcios e tempo investidos s\u00e3o dobrados, quando outros como os vossos filhos e netos veem a vossa tenacidade, a vossa paix\u00e3o e o orgulho que sentem no ato de se darem a esta causa. Eu s\u00f3 aprendi isto quando eu pr\u00f3pria me envolvi fazendo trabalhos de volunt\u00e1ria. Sinto-me mais cheia (pelo menos de malassadas, risadas e mem\u00f3rias)! Obrigada por tudo!
\nCom muito amor,<\/p>\n

Sara Isabel Vieira<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

  A minha experi\u00eancia com a comunidade portuguesa foi uma aventura acad\u00e9mica e pessoal. Al\u00e9m de estar dois anos e meio a completar a minha pesquisa de doutoramento na comunidade, fui tamb\u00e9m m\u00e3e pela primeira vez, durante esse tempo. N\u00e3o foi f\u00e1cil, mas as li\u00e7\u00f5es e hist\u00f3rias que ouvi e vi com os meus pr\u00f3prios …<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":27678,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[711,128,336],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/revistamar.com\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/img14.jpg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/26538"}],"collection":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=26538"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/26538\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/27678"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=26538"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=26538"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistamar.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=26538"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}